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A investigação jornalística

Dia 29/09, das 11h às 14h
Convidada: Maiá Menezes (Jornalista Política do Jornal O Globo)

Para introduzir conceitos do jornalismo investigativo, Maiá Menezes vai explicar como o jornal organizou um método de apuração, baseado no RAC (Reportagem com Auxílio de Computador). A técnica foi difundida em cursos e incrementada na experiência cotidiana dos jornais. Depois de uma primeira grande reportagem, "Homens de bens da Alerj", a equipe especialista em Administração Pública consolidou o uso desse método de apuração, que levou a reportagens publicadas nas mais variadas editorias.

A repórter vai apresentar algumas dessas reportagens, como a série sobre a conexão entre doadores da campanha do ex-governador Garotinho à Presidência, a matéria sobre as emendas dos parlamentares fluminenses e o material sobre o fundo de combate à Pobreza. Para contrapor, Maiá vai falar sobre o improviso que faz parte do cotidiano dos jornalistas, e de como, para além da técnica, é necessário ter também empreendedorismo e criatividade, sem ultrapassar os limites éticos da investigação jornalística.

Maiá Menezes é repórter da editoria O País do Jornal O Globo. Formou-se na Escola de Comunicação da UFRJ, em 1994. É pós-graduada pela Escola de Políticas Públicas. Já foi repórter do jornal O Dia, por cinco anos. Ganhadora de prêmios como CNT, Esso, Sociedade Intermaricana de Imprensa (SIP) e Rey de España.

Ser jornalista é "é acordar de manhã com o mundo nas costas. É ler o jornal nas entrelinhas e nunca mais ser uma leitora convencional. Ser jornalista não é o que eu imaginei ser. Mas viver também é assim: surpreendente. O que importa é a meta: não permitir ser triturado pela engrenagem - que é dura, na maioria das vezes”.


Oficina de Jornalismo Social
Dia 01/10, das 11h às 14:40h
Convidado: Lise Morosini
Conquistar um espaço nos veículos especializados não é tarefa fácil. É necessário primeiro entender o que é notícia pelo foco social e que notícia tem maior chance de ser veiculada. A partir disso, é preciso desenvolver uma estratégia, que envolve várias etapas, para fazer com que esta informação chegue às mãos dos jornalistas e seja capaz de despertar seu interesse. Além disso, com o crescimento da cobertura de ações e projetos sociais, tornou-se fundamental qualificar as informações divulgadas e tornar a abordagem dos temas mais aprofundada.

O treinamento objetiva fornecer informações básicas que subsidiem a preparação da divulgação das ações de entidades e projetos e o desenvolvimento do relacionamento com a imprensa.

1. Parte Teórica:

Causa e Fato;
Comunicação para a Mobilização Social;
Comunicação Coordenada X Informação;
Espaços e Ferramentas de Divulgação;
O que e por que divulgar;
Os tipos de divulgação;
Realização de coletivas de imprensa;
Embargo;
Técnicas de Redação.

2. Parte Prática:

Planejando a Divulgação;
Criando uma Estratégia;
Desenvolvendo as Ações Planejadas;
Acompanhamento do trabalho;
Acompanhamento dos Resultados;


Lise Morosini é jornalista, publicitária e mestre em História Social (UFRJ). É especializada em assessoria de imprensa para a área social e tem experiência em projetos de comunicação ligados ao Terceiro Setor, infância e adolescência, investimento social privado, terceira idade, comunidades e redes sociais. Consultora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Facilitadora de oficinas de divulgação para o Terceiro Setor. É idealizadora e atuou voluntariamente como editora do site Nascer Antes (www.nascerantes.com.br) e da Andipi (www.andipi.com.br).
É sócia da Coletivo Comunicação, empresa que efetuou trabalhos para diversas organizações, Foram ações de divulgação, organização de entrevistas individuais e coletivas de imprensa, produção e edição de newsletters, mobilização social e relacionamento em eventos.

Oficina de Rádio
Dia 02/10, das 13h às 17h
Convidados: João Paulo Malerba e Marina Vianna de Andrade
Ementa:
  • Comunicação comunitária e terceiro setor como alternativas de mercado de trabalho para o jornalista e/ou profissional de rádio;
  • Resgate da função social do jornalista como mobilizador do exercício da cidadania;
  • Linguagem e técnica radiofônica;
  • Diferentes formatos radiofônicos (spots, flashes, campanhas, programas jornalísticos, radionovelas);
  • Exercícios práticos em diferentes formatos radiofônicos.
João Paulo Malerba é mestrando em Comunicação e Cultura pela PPGCOM-UFRJ e bacharel em jornalismo pela ECO-UFRJ. Atua como jornalista da ONG Criar Brasil, onde coordena o projeto Cultura Popular e Cidadania nas Ondas do Rádio. É também pesquisador do Laboratório de Estudos em Comunicação Comunitária (LECC-UFRJ) onde estuda as rádios comunitárias brasileiras e as novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs).
Marina Vianna de Andrade Jornalista formada pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso, em 1989. Atuou no jornalismo sindical e político, mas tem referência maior no radiojornalismo. Passou pela rádio Tupi e Alvorada e hoje trabalha na ONG Criar Brasil, onde é redatora de programas jornalísticos e radionovelas.